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A Cantada alagou o Mar  

O poeta Waldemar José Solha e o maestro José Alberto Kaplan, com assessoramento de Dom José Maria Pires, escreveram e apresentaram a Cantata pra Alagamar, que se tornou um hino de louvor aos camponeses que, em 1978, impuseram a bandeira de lutas por um pedaço de terra. O padre católico, o judeu e o ateu deram voz às famílias espezinhadas na terra ensanguentada, onde antes plantavam e colhiam.

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Deus te abençoe, Mestre!

O lançamento do livro Com os olhos no chão de Gonzaga Rodrigues, na segunda-feira, no Jardim de Academus da Academia Paraibana de Letras, reafirmou quanto ele é amado e admirado. Familiares, amigos e conterrâneos de Alagoa Nova transformaram o evento em momento inesquecível, aspergido com o perfume da amizade, que não se dissolve na menor tempestade.

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O FIM DO CANGAÇO

A madrugada do dia 28 de julho de 1938 foi interrompida por gritos, tiros e correria. O bando de Lampião foi cercado na Fazenda Angicos, no sertão de Sergipe, por uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra. Lampião, sua companheira de amor e cangaço, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros tiveram suas vidas brutalmente ceifadas.

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A roseira e o besouro 

No dia em que aconteceu a mudança da estação do outono para o inverno, manhã cedinho, com o sol maneiro que iluminava o jardim de nossa casa, um jardim pequeno, onde há flores e plantas suculentas, quando observava de perto uma roseira, inesperadamente surge um besourinho por entre as pétalas úmidas pelo orvalho.

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Riquezas encobertas

Algumas coisas que, a meu pensar, poderiam ter bom futuro na Paraíba, os minérios, por exemplo. Fala-se muito do algodão que, com o gado, encontrou na campina extensa que deu nome à grande cidade o maior centro brasileiro de comercialização do produto. Os teares ingleses não viam distância, como os americanos na era da agave.

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Dois mestres

   Chegamos para o reencontro com os mestres Flávio Tavares e Gonzaga Rodrigues, que admiramos na extensão sem medidas, amizade alimentada por conversas amenas e troca de ideias, sempre na perspectiva da inclusão social a partir da Arte.

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O firmamento

Faz tempo, muito tempo, que não leio o céu com esse nome. Foi como aprendi a chamar a abóbada celeste que cobria de luz ou de estrelas o sítio lá de casa.

Era assim que ouvia de minha mãe, não com o céu amojado de chuva a castigar a lama do brejo ou dos mangues, mas com o amplo e infinito céu bem aberto, pleno de claridade, em condições de acolher todos os sonhos ou esperanças.

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O vício da retórica a adulatória

Um dos princípios básicos do Sócrates, personagem de Platão, é o de dar o braço a torcer, ao reconhecer e se convencer de que o seu contendor está com a razão (Górgias, 506a). Sócrates, no diálogo citado, se esforça para que Calícles, cujo nome, ironicamente, significa “o da bela glória”, entenda este princípio simples e salutar, em qualquer debate.

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As artes como linha de frente da arenga

O título do livro do meu confrade Eitel Santiago, que ora apresento a Vossas Senhorias, Impressões esparsas, deve ser entendido com a literalidade que lhe é própria, diferente daquela que o vulgo empresta aos termos. Seus textos não são tão impressões e não são tão esparsas, como pretende, na sua modéstia, o seu autor, ou como poderia julgar, erroneamente, quem se ativesse apenas ao título.

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Quando o homem pisou na Lua

O dia 20 de julho de 1969 marcou a chegada do homem à Lua, considerado um dos acontecimentos mais espetaculares da história da humanidade. Exatamente às 23 horas e 56 minutos, horário de Brasília, os astronautas norte-americanos Buzz Aldrin e Neil Armstrong, pisaram na superfície lunar, enquanto Michael Collins ficava, solitariamente, a bordo do módulo de comando da expedição espacial Apollo XI, realizada pela Nasa.

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Poetas de sempre

Que a poesia brasileira contemporânea não segue diretrizes de programas fechados já me parece um axioma. Sobretudo depois dos ilusórios caminhos de vanguardas particulares, seduzidas pelos roteiros estéticos de índole experimental e doutrinária, a poesia como que recupera a vívida tradição do verso.

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Evitável e evitante

Dizer que tudo tem seu lado positivo e seu lado negativo pode ser um clichê, mas não deixa, no entanto, de ser uma verdade. A pandemia, por exemplo, me trouxe a consciência, que já existia em outros países, de que o sapato da rua não deve entrar em casa. A máscara, por mais incômoda que tenha sido, tornou-se um acessório a ser utilizado, em caso de resfriado ou de gripe, quando tenho de sair de casa. O álcool gel permanece como item incontornável nas compras de supermercado.

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