Caravana do Cuidar realiza edição especial e atende população em situação de rua

A Caravana do Cuidar da Prefeitura de João Pessoa realizou, nesta quarta-feira (10), uma edição totalmente voltada para a população em situação de rua. A ação aconteceu no prédio da Justiça Federal na Paraíba, localizado na Rua João Teixeira de Carvalho, nº 480, no bairro Pedro Gondim, reunindo diversos serviços essenciais em um único espaço e marcando o encerramento do ano com um gesto de acolhimento e cidadania.
O secretário de Direitos Humanos e Cidadania da Capital, Diego Tavares, destacou a importância da parceria inédita com o órgão. “A Justiça Federal abriu as suas portas para receber toda a população em situação de rua, para acolher cada vez mais, e a Caravana do Cuidar chega com diversos serviços, da área social, de saúde, educação e outros. Estamos aqui também com toda a equipe do Ruartes, que acompanha diariamente essa população, e com a equipe da nossa casa de acolhimento. Além dos serviços, a Justiça Federal ofereceu espaço para banho, higienização e até um brechó. Uma grande ação, uma grande parceria, e não existiria momento melhor do que o final do ano para reforçar esse cuidado”, ressaltou.
A iniciativa integra o Mutirão Pop Rua Jud, movimento nacional coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aproximar o Judiciário das políticas públicas voltadas às pessoas em situação de rua. A juíza Cristiane Lage, responsável por mobilizar a ação em João Pessoa, explicou que esta é a primeira edição do mutirão no estado, com previsão de ocorrer semestralmente.
“Nosso objetivo é dar visibilidade e mostrar o envolvimento do Judiciário na política pública de atenção às pessoas em situação de rua. Estivemos com diversos parceiros: a Prefeitura com a Caravana do Cuidar, o INSS veio para avaliar situações de benefícios, além de serviços judiciais, emissão de documentos, regularização de CPF e situação eleitoral. Também oferecemos vacina, atendimento médico, psicossocial, apresentações culturais, cinema e alimentação. É um movimento de aproximação, de leveza, e, acima de tudo, de acesso aos direitos que são porta de entrada para a vida civil”, explicou.
