Osias e eu
Em breve artigo para o jornal A União, publicado em meados dos anos 70 do século passado, Osias Gomes me juntava a nomes já consagrados da poesia contemporânea da Paraíba.
Read MoreEm breve artigo para o jornal A União, publicado em meados dos anos 70 do século passado, Osias Gomes me juntava a nomes já consagrados da poesia contemporânea da Paraíba.
Read MorePenso que o diário pode ser, sim, uma espécie de forma literária. Não somente se vem vazado em estilo poético, dentro do rigor artístico da linguagem e com evidentes marcas de literariedade. Quero crer que também existe algo de ficcional na sua escrita fragmentada, atenta ao passar dos dias e quase sempre entregue ao gosto da expansão confessional, aos predicados da observação
Read MoreNão se espante, respeitável leitor. Há um outro lado dos velórios. Um lado bom com sabor de vida, que a mim me faz bem e quero crer que a muitos outros que conseguem penetrar nos reinos cristalizados de seus ritos e formulações.
Read More“Só o insuficiente é fecundo”, afirma Goethe. Posso pensar, portanto, que é a insuficiência ou a falta que nos movem no ato de criação.
Ferreira Gullar diz que a vida não basta. Daí a necessidade da poesia. Então, a lacuna, o vazio, a ausência são o fermento essencial da fenomenologia estética.
Read MoreCompulsando a série Pontos de vista, de Wilson Martins, vejo que o grande crítico se ocupa, aqui e ali, dos autores paraibanos. Alguns deles, sobretudo os maiores, merecem páginas de relevo exegético que fazem jus ao seu consagrado labor literário. Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rego e Ariano Suassuna são lidos e analisados na perspectiva intrínseca, estética por assim dizer, assim como também, levando-se em conta os possíveis senões que maculam a harmonia geral na hierarquia das palavras.
Read More“Sábado é um ótimo dia para a gente fazer uma porção de coisas maravilhosas. A melhor delas é ficar em casa”, diz o personagem de Antônio Torres, em Um cão uivando para a lua, seu primeiro romance, de 1972.Certamente! De minha parte, considero o sábado o dia mágico por excelência, a “rosa da semana”, como diz Clarice Lispector. Dia do repouso e do devaneio.
Read MoreSou fá de carteirinha de Gonzaga Rodrigues. Leio suas colunas desde os idos de 70, quando aqui cheguei para estudar Direito. Jackson, um dos meus colegas, tido como inteligente, dizia que na crônica Gonzaga era imbatível. Entre os bons (Luís Augusto Crispim, Natanael Alves e Francisco Pereira Nóbrega), era o melhor.
Read MoreQue a poesia brasileira contemporânea não segue diretrizes de programas fechados já me parece um axioma. Sobretudo depois dos ilusórios caminhos de vanguardas particulares, seduzidas pelos roteiros estéticos de índole experimental e doutrinária, a poesia como que recupera a vívida tradição do verso.
Read More